Pode parecer precoce, infantil, até mesmo juvenil, mas tenho certeza que é você. Sempre foi você. Desde o momento que foquei meus olhos em ti e vi seu cabelo ser beijado pela brisa fresca naquela tarde tranqüila.
Naquele instante, quis te tocar e pude, quis te beijar e consegui, pensei em fazer você sorrir e arranquei não só risos, como também gargalhadas entusiasmadas. Sonhei em te ter e ganhei algo muito melhor: o seu coração, a sua mente e até sua alma.
Ao mesmo tempo, não percebi que o valor que lhe dava não era significativo o bastante e isso me custou você, com seus sorrisos, abraços e beijos, e o que ficou foram as lembranças, as imagens registradas na memória e alguma e outra foto armazenada no computador, mas esquecida com o tempo.
Mesmo com todos os erros cometidos, fomos felizes e quando acertamos com maestria, não nos parabenizávamos, bastava uma troca de olhares para reconhecer o mérito e de imediato a felicidade no fechar de um piscar de olhos ou no lapso de tempo que dura um sorriso tímido.
Porém, um infortúnio ocorreu e não mais estamos juntos. Tanto pode ser um período de esclarecimento e amadurecimento das personalidades e do intelecto de ambos para que lá na frente os caminhos se cruzem novamente, como já aconteceu em outra época, como também pode significar um rompimento definitivo e o que vivemos foi um vislumbre de como seria um relacionamento “perfeito”.
Mas como diz a máxima: “Isso só o tempo pode dizer”.
Enquanto isso, só nos resta esperar.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
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