Medo de errar, medo de perder, medo de não conseguir. Medo.
Engraçado como uma única palavra expressa tanta negatividade, independente da sentença em que está escrita.
Eu tenho medo, meus pais têm medo, todos os meus parentes que não estão mais vivos tiveram medo, viveram suas vidas com medo. Você, se um dia ler esse texto, vai se identificar, porque em algum momento da sua vida você sentiu medo. E se não sentiu, tenha consciência que sentirá. Pelo menos uma vez.
Escrevo isso porque comecei minha segunda semana no trabalho, o primeiro de verdade – por estágio não é trabalho, é escravismo – que batalhei muito para conseguir, e agora fica a expectativa: vou conseguir me manter no trabalho, me adaptar e obter sucesso ou vai ser exatamente o oposto do que eu pensava?
Somente o tempo vai mostrar isso. E esse é o grande obstáculo: enfrentar a espera de cabeça erguida sem deixar-se abater pelos desafios e preocupações.
Para um ingresso no mercado, é complicado não ter preocupações, e sentir-se cômodo e íntimo é humanamente impossível, para ser objetivo. A sensação que se tem é indescritível. Apenas quem viveu a experiência de um primeiro emprego sabe entender e compartilhar das mesmas dificuldades e do mesmo turbilhão de sensações.
Mas tudo isso aglutinado, faz surgir algo maravilhoso e que ajuda imensamente: a força de vontade. A garra de querer vencer e superar todas as adversidades. Transpassar todos os obstáculos com imponência e virtuosismo.
O medo apesar de ser um sentimento aterrador e uma palavra temerosa, ajuda na formação pessoal de cada um.
Se o homem não tem medos, a vida fica sem sentido.
O medo é um mal necessário e valioso.
Aprecie-o.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
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