quarta-feira, 13 de agosto de 2008

The old fashion way

Meu primeiro texto, que não postei até hoje, foi concebido à old school, com a famosa e ultimamente esquecida dupla, a caneta e o papel. Mas não vou falar sobre ele, e sim sobre esse hábito que anda esquecido no auge da era tecnológica na qual vivemos.

Nada se compara ao som da caneta riscando o papel, tomando forma desde o primeiro traço até o ponto final que implica no término da sentença. É uma sensação singular, ver as palavras nascerem, fluirem de suas mãos. Não importa a beleza da letra, e sim o que ela quer passar, transmitir para outrém.

Nesses tempos modernos, que foram anunciados por Chaplin, a máquina está cada dia mais próxima de substituir o homem, e com certeza pode muito bem escrever, não tenho dúvidas, mas este é um hábito a ser perpetuado para sempre.

As grandes civilizações deixaram seus marcos registrados na história à tinta e grafite, não foram meramente impressos em HP's, Epson's, OKI's, datilografadas em máquinas de escrever ou digitadas em notebooks ou personal computers (os famosos PC's). Os primeiros achados escritos foram desenhos em caverna e posteriormente os hieróglifos.

A formação escolar não é a toa que ensina primeiro de tudo, a criança a Ler e Escrever. A base da formação de todos os estudantes, sem distinção de raça, credo, cor ou tipo físico é essa. Em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora do dia e da noite.

O dia de amanhã é totalmente desconhecido, ninguém prevê o que pode acontecer, e pode ser que um dia futuro desses aconteça uma pane geral e tenhamos que recorrer aos velhos hábitos. Nunca se sabe.

Já imaginou a sua cara de indagação ao olhar para o papel com uma caneta esferográfica, ou tinteiro, tanto faz - quem escolhe o tipo de veneno que agrada mais é você mesmo - e não saber nem sequer caligrafar uma letra A, ou até mesmo ter dificuldade em escrever o próprio nome.

Eu sei que é indubitavelmente impossível isso acontecer, que estou tecendo um futuro ignorante demais para o planeta e seus seres viventes e pensantes, mas isso me ocorreu quando li uma matéria dizendo que as escolas em um país dos chamados de 1º mundo estavam voltando à grade curricular as aulas de caligrafia, por falta de ilegibilidade na letra dos alunos, em decorrência do uso frequente de computadores nas salas de aula.

Agora digam-me se é tão apocalíptica a imagem que eu "rascunhei" para o futuro.

Na agência, posso dizer que antes de qualquer idéia ou título ser devidamente registrado no computador através das teclas, as pontas dos meus dedos ficam sujas de tinta e muitas folhas sentem o atrito da minha caneta, até as letras trombarem-se por falta de espaço.

Por isso que eu digo, tenham sempre caneta e papel à mão.

Eu sei que eu tenho.

2 comentários:

Taty disse...

Hey Luke....
Bom... vou fazer meu comentario... Huuum... pq será q msm falando do futuro a gnt sempre acaba se referindo ao passado!?Eh meio intrigante, mas eh a realidade... Podemos estar olhando para o céu... pensando no nosso futuro... como serão as coisas.. mas esse simples gesto jah esta ti levando, de uma certa forma, ao passado, jah q nem tds as estrelas q vemos hj estaum no céu... mtas delas jah perderam seu brilho... (nossa... filosofico isso, mas td bem...)

Voltando.... Eh estranho pensar no futuro... dah um medo... medo d naum estar preparada... Mans.. naum to aki para falar disso...

Vim dizer q oh... espero q nunca falte nem canetas e nem papeis para vc escrever sua historia... (Piegasss auhauhau)

Continue assim...
Bjusss......
Take Care Lucasss

Renan disse...

ESSE BROTHER ESCREVE PRA CARALEO!