No auge da bebedeira, parei para ponderar.
Devo continuar ou simplesmente manter o nível? Se é que cargas d'água isso seria possível.
Como não poderia ser diferente, optei pela primeira opção e continue encharcando meu fígado, ao ponto de meus rins não aguentarem a quantidade alcóolica, que a esta altura, já substituía o sangue de meu corpo por completo.
E fui nesse ritmo alucinante e desgovernado até que me deparei com ela.
Não, não era uma menina. Era ela. À que todos degustam e repetem a dose. A magnífica tequila.
No começo foi um shot, aquele só pra segurar as pontas e equiparar-me com os camaradas.
Depois fui mais uma. Essa com muito sal e limão pra relembrar nos momentos de solidão.
A terceira veio acompanhada posteriormente de um abraço camarada à privada.
Sim, foi deprimente e solitário.
Mas não é sempre assim no final de qualquer outra noite?
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Teimamos em repetir os mesmos começos errados porque achamos que o final deve ser sempre o mesmo, sem escapatória ou chance de escolha. O deprimente e solitário, pra mim, parece o começo, sóbrio e consciente de suas escolhas. O abraço na privada, no final, é o de menos. Aliás, como diria Cazuza, “(...) o banheiro é a igreja de todos os bêbados.” 90% da população mundial entendem essa frase.
Anyway, sabe que adoro o jeito que você escreve ... O jeito que você sorri. O jeito que você olha, beija, abraça e vive =)
Yo te quiero con limón y sal,
yo te quiero tal y como estás,
no hace falta cambiarte nada.
Yo te quiero si vienes y si vas,
si subes y si bajas y no estás
seguro de lo que sientes.
Maldita tequila, pq antes tava tudo normal.. hahaha
hhahahahahahahahahahaa tava faltando um texto assim de doidera e bebedera...por falar nisso...ta faltando aquela nossa breja nao!?
obs: escreve bem a minininha ai de cima tbm né?
Postar um comentário