Sete.
O número sete. A perfeição em algarismo romano - VII e em algarismo arábico - 7.
Particularmente, o número muito me agrada. Sua estética, o estilo como você pode escrevê-lo, com ou sem aquele traço transpassando ele no meio. Ele é prático na hora de escrever e muito raramente erra-se a sua grafia.
Mas além da estética e da praticidade, minha maior atração pelo número é pelo fato de ele corroborar a minha tese de ser o algarismo da perfeição.
A perfeição dele é dividida da seguinte forma:
O mundo foi criado em Sete dias.
A semana tem Sete dias.
São Sete os pecados capitais, assim como são Sete as virtudes.
Sete é o número de cores no arco-íris.
A escala diatônica tem Sete notas.
Tanto o mundo antigo, como o novo, possui Sete maravilhas.
Na cultura oriental, os pontos vitais do corpo são divididos em Sete chakras.
A humanidade possui Sete artes.
Muito mais evidências do número existe na história, mas essas são as mais conhecidas e de extrema relevância a qualquer pessoa.
A perfeição que não faz estragos completou Sete meses hoje.
Sete meses de idas e vindas, todas de saídas. Para andar na rua, para ir tomar café, para simplesmente sair de casa.
Sete meses de realizações, com direito a um círculo prateado para selar a união, perfeitamente coesa e verdadeira.
Sete meses de e-mails, textos e conversas, tanto online, quanto offline e ao vivo.
Sete meses, que são multiplicados por outros Sete e vezes os próximos Sete anos, até eu saber qual é a flor preferida dela, mesmo que para tal, eu tenha que comprar todos os canteiros e as praças, e passar de loja em loja para encontrar a que mais a agrada.
Um Sete maravilhoso, que reluz mais a cada dia, e brilha intensamente no dedo de ambos.
Felicitações aos Sete!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
À cinco dias do Primeiro de Dois Mil e Nove
Acordei naquele 1º de janeiro depois de passar um Reveillón em frente à TV, assistindo o show da Virada no canal Globo. Confesso que poderia estar passando em qualquer outro lugar do mundo mas, naquela situação, resolvi me apegar à família. Não me arrependo da escolha, e muito menos das risadas que vivenciei.
Aquele dia começou como mais um, repleto de incertezas e desembaralhando um ano que seria igual à todos os outros, exceto por uma minuscule diferença, que depois se tornaria colossal e primordial: não existia mais uma faculdade para ir durante os dias, e mais nenhum bar para tomar um porre e experimentar as mais diversas sensações, tanto boas como ruins.
Nada havia de bom. Um coração partido e ainda em busca de seus cacos espalhados por São Bernardo pulsava na caixa toráxica que há muito não presenciava tais sentimentos. Erguer a caebeça naquele cenário pós-apocalíptico foi extremamente estafante e angustiante, uma vez que não a quem recorrer e tudo era sufocante demais: as pressões vindas pelo lados dos familiares, as cobranças internas e cognitivas, a falta de emprego que a cada dia evidenciava que o mercado realmente não era para os fracos.
A carteira de trabalho estava empoeirada, de tanto que ficara guardada desde dois mil e quatro, quando foi concebida pelo Governo do Estado de São Paulo. A famigerada e tão almejada Carteira de Trabalho. Ela nada mais é do que a sua foto 3x4, colada com Pritt, isso mesmo, aquela famosa cola bastão, com a qual você colava os seus trabalhos escolares no primário e ao primeiro folhear da professora, os recortes iam se descolando e lentamente, como as folhas que caem no outono, iam de encontro ao chão.
Esse caderninho azul nada de especial tem, traz apenas uma falsa segurança de que ao final de sua vida, terás uma mesada, já que a tão sonhada por todos, aposentadoria, não passa disso. Ela é a sua mesada quando finalmente chegar a hora em que não mais pode se sustentar por si só, sem a ajuda ou auxílio de ninguém. Quando alguém dá por encerrada a sua vida profissional, e aconselha que você receba a sua mesada mensalmente, e sorria com um largo e amarelo sorriso de orelha a orelha, e faça-se satisfeito por ter aquilo.
O ano seria de desespero, de muita preocupação, de olheiras infindáveis, de noites em claro, apenas pensando que nunca chegaria a vez de mostrar ao mundo o que poderia fazer.
Até que em março, a sorte começou a virar e a maré ficou à favor. O primeiro contrato foi assinado uma agência de promoção, onde humildemente e com ajuda de 7, das melhores pessoas que já conheci, pude desempenhar e apresentar finalmente o potencial que há muito estava guardado, em ebulição, prestes a explodir.
Poucos meses se passaram, e no final de maio, mais precisamente um dia antes do final do mês, um momento mágico acometeu a vida e os dias, a partir daquele, nunca mais foram os mesmos. As noites se tornaram claras, e os dias passaram a ser mais belos e calorosos.
No final do mês seguinte, um desalento. A primeira dispensa profissional, ou como é conhecida, a primeira demissão. Engraçado esse negócio de demissão. Ser demitido faz parte da vida de qualquer pessoa, mas, pelo menos, demita-a por algum motivo plausível, e não pela alegação de que não tem a experiência necessária para a função. A experiência vem com o tempo e com a prática, e não com a pouca estada em cada emprego que se passa.
Enfim, mais quarenta e cinco dias de apreensão e noites passadas ao relento, com bebedeiras aos finais de semana para apagar da memoria o que havia acontecido e esquecer, ou ao menos, para tentar ludibriar pela fração de um shot de tequila ou de uma vodka com energético.
Dia 24 de julho de 2008. A segunda entrevista de emprego. 17:30h. Dois homens, na casa de seus trinta anos, entrevistam um garoto de 22 anos, com toda a gana do mundo e com a maior vontade do universo de fazer o melhor de sua vida e de sua carreira.
Dia 25 de julho de 2008. 10 da manhã aproximadamente. Chega no e-mail do garoto a proposta de emprego, com salário, vale refeição e vale transporte. Discutiu a situação com seus pais, principalmente com seu pai, o mais experiente e em quem mais confia para os negócios de alçada financeira. A resposta foi irredutível: aceite! É uma boa oportunidade. Aceite.
Dia 26 de julho, sexta-feira. 9 da manhã. O garoto, de apenas 22 anos, cheio de alegria no coração e de coragem no sangue responde o e-mail aceitando a proposta, mal sabendo que ali, começava a maior montanha-russa de sua vida.
Daquele dia em diante, seu corpo passaria a ser consumido pela indústria da publicidade e da propaganda. Suas noites passariam a serem os dias, e os seus dias passariam a ter menos horas do que seriam necessárias.
Começaria ali, eu, a trocar qualquer trinta minutos de sono, por trinta minutos bem acordados, e de preferência com um livro em mãos para não perder tempo.
Passaria a recorrer às vitaminas, não por falta de alimentação, mas por complemento alimentar, porque mesmo que se alimente regularmente, sempre uma vitamina é deixada de lado, e essa drágea apenas repõe ela, ao contrario do que pensa uma pessoa de importância inestimável.
A partir daquele dia, num prazo de 2 meses, estaria sendo pedido em namoro.
E no prazo de 5 meses, estaria escrevendo o texto de final de ano da agência para ser enviado aos clientes, com direito à esposa do chefe comentando o quão o texto estava bom, e ouvindo do chefe, que ele não mandaria algo a ela se não achasse que estivesse bom.
Eu sei que a transição no texto da primeira pessoa, para a terceira pessoa, e novamente para a primeira não agrada a muitas pessoas, mas eu aprecio essas transições.
Para alguns, ela tira a atenção e o interesse do texto. Mas eu vejo diferente. Vejo que se a pessoa se interessou pelo texto, estará lendo essas palavras aqui, ao contrario das outras, que por natureza não tem o costume de ler.
Agora, para encerrar, eu tenho um recado.
A aliança no meu dedo anelar – da mão esquerda, está brilhando neste exato momento (4:24h do dia 27 de dezembro de 2008) não por conta do reflexo do monitor, mas sim porque neste exato momento a estrela que reside nele dorme pacificamente, à 900km daqui.
E quando ela acordar, eu estarei dormindo, e o meu estará reluzindo porque ela estará sorrindo para mais um lindo dia.
Minha aliança brilha intensamente enquanto você dorme, e lindamente quando você sorri.
Aquele dia começou como mais um, repleto de incertezas e desembaralhando um ano que seria igual à todos os outros, exceto por uma minuscule diferença, que depois se tornaria colossal e primordial: não existia mais uma faculdade para ir durante os dias, e mais nenhum bar para tomar um porre e experimentar as mais diversas sensações, tanto boas como ruins.
Nada havia de bom. Um coração partido e ainda em busca de seus cacos espalhados por São Bernardo pulsava na caixa toráxica que há muito não presenciava tais sentimentos. Erguer a caebeça naquele cenário pós-apocalíptico foi extremamente estafante e angustiante, uma vez que não a quem recorrer e tudo era sufocante demais: as pressões vindas pelo lados dos familiares, as cobranças internas e cognitivas, a falta de emprego que a cada dia evidenciava que o mercado realmente não era para os fracos.
A carteira de trabalho estava empoeirada, de tanto que ficara guardada desde dois mil e quatro, quando foi concebida pelo Governo do Estado de São Paulo. A famigerada e tão almejada Carteira de Trabalho. Ela nada mais é do que a sua foto 3x4, colada com Pritt, isso mesmo, aquela famosa cola bastão, com a qual você colava os seus trabalhos escolares no primário e ao primeiro folhear da professora, os recortes iam se descolando e lentamente, como as folhas que caem no outono, iam de encontro ao chão.
Esse caderninho azul nada de especial tem, traz apenas uma falsa segurança de que ao final de sua vida, terás uma mesada, já que a tão sonhada por todos, aposentadoria, não passa disso. Ela é a sua mesada quando finalmente chegar a hora em que não mais pode se sustentar por si só, sem a ajuda ou auxílio de ninguém. Quando alguém dá por encerrada a sua vida profissional, e aconselha que você receba a sua mesada mensalmente, e sorria com um largo e amarelo sorriso de orelha a orelha, e faça-se satisfeito por ter aquilo.
O ano seria de desespero, de muita preocupação, de olheiras infindáveis, de noites em claro, apenas pensando que nunca chegaria a vez de mostrar ao mundo o que poderia fazer.
Até que em março, a sorte começou a virar e a maré ficou à favor. O primeiro contrato foi assinado uma agência de promoção, onde humildemente e com ajuda de 7, das melhores pessoas que já conheci, pude desempenhar e apresentar finalmente o potencial que há muito estava guardado, em ebulição, prestes a explodir.
Poucos meses se passaram, e no final de maio, mais precisamente um dia antes do final do mês, um momento mágico acometeu a vida e os dias, a partir daquele, nunca mais foram os mesmos. As noites se tornaram claras, e os dias passaram a ser mais belos e calorosos.
No final do mês seguinte, um desalento. A primeira dispensa profissional, ou como é conhecida, a primeira demissão. Engraçado esse negócio de demissão. Ser demitido faz parte da vida de qualquer pessoa, mas, pelo menos, demita-a por algum motivo plausível, e não pela alegação de que não tem a experiência necessária para a função. A experiência vem com o tempo e com a prática, e não com a pouca estada em cada emprego que se passa.
Enfim, mais quarenta e cinco dias de apreensão e noites passadas ao relento, com bebedeiras aos finais de semana para apagar da memoria o que havia acontecido e esquecer, ou ao menos, para tentar ludibriar pela fração de um shot de tequila ou de uma vodka com energético.
Dia 24 de julho de 2008. A segunda entrevista de emprego. 17:30h. Dois homens, na casa de seus trinta anos, entrevistam um garoto de 22 anos, com toda a gana do mundo e com a maior vontade do universo de fazer o melhor de sua vida e de sua carreira.
Dia 25 de julho de 2008. 10 da manhã aproximadamente. Chega no e-mail do garoto a proposta de emprego, com salário, vale refeição e vale transporte. Discutiu a situação com seus pais, principalmente com seu pai, o mais experiente e em quem mais confia para os negócios de alçada financeira. A resposta foi irredutível: aceite! É uma boa oportunidade. Aceite.
Dia 26 de julho, sexta-feira. 9 da manhã. O garoto, de apenas 22 anos, cheio de alegria no coração e de coragem no sangue responde o e-mail aceitando a proposta, mal sabendo que ali, começava a maior montanha-russa de sua vida.
Daquele dia em diante, seu corpo passaria a ser consumido pela indústria da publicidade e da propaganda. Suas noites passariam a serem os dias, e os seus dias passariam a ter menos horas do que seriam necessárias.
Começaria ali, eu, a trocar qualquer trinta minutos de sono, por trinta minutos bem acordados, e de preferência com um livro em mãos para não perder tempo.
Passaria a recorrer às vitaminas, não por falta de alimentação, mas por complemento alimentar, porque mesmo que se alimente regularmente, sempre uma vitamina é deixada de lado, e essa drágea apenas repõe ela, ao contrario do que pensa uma pessoa de importância inestimável.
A partir daquele dia, num prazo de 2 meses, estaria sendo pedido em namoro.
E no prazo de 5 meses, estaria escrevendo o texto de final de ano da agência para ser enviado aos clientes, com direito à esposa do chefe comentando o quão o texto estava bom, e ouvindo do chefe, que ele não mandaria algo a ela se não achasse que estivesse bom.
Eu sei que a transição no texto da primeira pessoa, para a terceira pessoa, e novamente para a primeira não agrada a muitas pessoas, mas eu aprecio essas transições.
Para alguns, ela tira a atenção e o interesse do texto. Mas eu vejo diferente. Vejo que se a pessoa se interessou pelo texto, estará lendo essas palavras aqui, ao contrario das outras, que por natureza não tem o costume de ler.
Agora, para encerrar, eu tenho um recado.
A aliança no meu dedo anelar – da mão esquerda, está brilhando neste exato momento (4:24h do dia 27 de dezembro de 2008) não por conta do reflexo do monitor, mas sim porque neste exato momento a estrela que reside nele dorme pacificamente, à 900km daqui.
E quando ela acordar, eu estarei dormindo, e o meu estará reluzindo porque ela estará sorrindo para mais um lindo dia.
Minha aliança brilha intensamente enquanto você dorme, e lindamente quando você sorri.
Treinamento para o texto de final de ano II
É difícil falar sobre a "época" final de ano.
Para alguns, é um período de reavaliação pessoal, de medir os pontos positivos e negativos do ano.
E para outros, é a parte complicada do ano, onde mais sentem saudades dos familiares, dos amigos e pessoas queridas.
Mas principalmente, o final de ano é o momento em que tudo se renova. Tudo se refaz para o ano que está por vir.
Uma ocasião de aproximação entre todos, não importando credo, raça, religião.
O que importa é simplesmente a união e a paz que o momento proporciona.
Um momento único, em que nada precisa ser dito e tudo é sentido em sua magnificência.
Todo e qualquer um é sensibilizado pela carga emocional que o instante acarreta.
As promessas são feitas, as sete ondas são puladas, uma por uma, como dita a tradição.
Flores brancas são jogadas ao mar, em homenagem e agraciação à Iemanjá, amante e rainha dos mares.
Os fogos são ouvidos ao fundo e faz as vezes de silenciadores dos choros e soluços entrecortados e abafados pelos ombros das pessoas na praia, nas ruas, nas casas e nos campos.
Ainda não têm consciência, mas já adentraram o recém chegado ano, com lágrimas nos olhos, essas de felicidade e realização.
Todos com o peito escancarado e pronto para receber tudo o que o ano tem a oferecer e entregar. E com o fronte em riste, preparado para o que vier pela frente, sem deixar abater-se.
Os últimos fogos são vistos em pulverização multicolorida no ar, enquanto são sorvidos os remanescentes copos de champagne em cima das mesas de jantar, dos canteiros floridos dos jardins e das muretas temporizadoras das casas e prédios.
Agora, resta apenas dormir e acordar no primeiro dia do novo calendário de trezentos e sessenta e cinco dias que já recebeu corda e foi dado início.
Ano novo. Vida nova. Ano recomeçado. Vida renovada.
Para alguns, é um período de reavaliação pessoal, de medir os pontos positivos e negativos do ano.
E para outros, é a parte complicada do ano, onde mais sentem saudades dos familiares, dos amigos e pessoas queridas.
Mas principalmente, o final de ano é o momento em que tudo se renova. Tudo se refaz para o ano que está por vir.
Uma ocasião de aproximação entre todos, não importando credo, raça, religião.
O que importa é simplesmente a união e a paz que o momento proporciona.
Um momento único, em que nada precisa ser dito e tudo é sentido em sua magnificência.
Todo e qualquer um é sensibilizado pela carga emocional que o instante acarreta.
As promessas são feitas, as sete ondas são puladas, uma por uma, como dita a tradição.
Flores brancas são jogadas ao mar, em homenagem e agraciação à Iemanjá, amante e rainha dos mares.
Os fogos são ouvidos ao fundo e faz as vezes de silenciadores dos choros e soluços entrecortados e abafados pelos ombros das pessoas na praia, nas ruas, nas casas e nos campos.
Ainda não têm consciência, mas já adentraram o recém chegado ano, com lágrimas nos olhos, essas de felicidade e realização.
Todos com o peito escancarado e pronto para receber tudo o que o ano tem a oferecer e entregar. E com o fronte em riste, preparado para o que vier pela frente, sem deixar abater-se.
Os últimos fogos são vistos em pulverização multicolorida no ar, enquanto são sorvidos os remanescentes copos de champagne em cima das mesas de jantar, dos canteiros floridos dos jardins e das muretas temporizadoras das casas e prédios.
Agora, resta apenas dormir e acordar no primeiro dia do novo calendário de trezentos e sessenta e cinco dias que já recebeu corda e foi dado início.
Ano novo. Vida nova. Ano recomeçado. Vida renovada.
Treinamento para o texto de final de ano
Fazer promessas faz parte da vida de cada um. Principalmente as promessas de ano novo.
Todo final de ano é a mesma história, repetidas vezes.
São as mesmas promessas, ou resoluções de ano novo, como preferirem chamá-las.
É a promessa de começar um regime, de voltar para a academia, de economizar mais nos gastos.
Todas são promessas feitas, mas será que são cumpridas à risca? Por todos que as prometem?
Neste novo ano, porque não fazer diferente e, ao invés de prometer, desejar tudo isso?
Deseje começar uma dieta, deseje melhorar a sua saúde, deseje fazer o seu pé de meia para que o dinheiro nunca falte.
Que a frase desse ano novo seja: Eu desejo, e não: Eu prometo.
Porque quando se deseja, o passo para conseguir é menor do que quando você promete algo.
Muitos desejos para todos.
Feliz 2009!
Todo final de ano é a mesma história, repetidas vezes.
São as mesmas promessas, ou resoluções de ano novo, como preferirem chamá-las.
É a promessa de começar um regime, de voltar para a academia, de economizar mais nos gastos.
Todas são promessas feitas, mas será que são cumpridas à risca? Por todos que as prometem?
Neste novo ano, porque não fazer diferente e, ao invés de prometer, desejar tudo isso?
Deseje começar uma dieta, deseje melhorar a sua saúde, deseje fazer o seu pé de meia para que o dinheiro nunca falte.
Que a frase desse ano novo seja: Eu desejo, e não: Eu prometo.
Porque quando se deseja, o passo para conseguir é menor do que quando você promete algo.
Muitos desejos para todos.
Feliz 2009!
O vespertino vazio sentimental
E a solidão vem e assola, como um tufão desenfreado e com um único objetivo: varrer tudo o que é bom e significante na vida de todos.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Tem dias que é foda!
Porra, com certeza brother.
Estampa o sorriso do saquinho de risadas de bolso e manda bala.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Brevemente, um relato
Não sou melhor que ninguém. Por vezes penso que sou muito inferior em diversos fatores: inteligência, atenção, foco, objetividade.
Mas este é o meu pensamento.
Ao contrário do que imagino ser em realidade, muitos falam que sou completamente o oposto disto tudo.
Há alguns dias mesmo, me falaram que eu sou mais, muito mais do que penso.
Não sou mais, porra nenhuma!
Mas este é o meu pensamento.
Ao contrário do que imagino ser em realidade, muitos falam que sou completamente o oposto disto tudo.
Há alguns dias mesmo, me falaram que eu sou mais, muito mais do que penso.
Não sou mais, porra nenhuma!
Sou apenas o que eu quero ser, o que faz parte dos meus princípios. Quando estou focado em uma coisa, dou completa atenção à ela, sou devoto ao extremo.
Eu me fiz assim, não sei quando adquiri essa filosofia de vida ou este dogma, apenas tenho consciência que vivo por ele e baseado nele.
Eu me fiz assim, não sei quando adquiri essa filosofia de vida ou este dogma, apenas tenho consciência que vivo por ele e baseado nele.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
O desejo, os meios e a satisfação
Seus dedos percorriam o corpo sedoso, tocado pelo fugaz núcleo de energia dos anjos que a abençoaram com tal perfeição física.
Cada linha da planta de sua mão estava conectada à uma zona erógena do corpo. O limiar do antebraço com bíceps era um canalizador de excitações constantes, com o simples toque dos lábios, e o recostar da ponta da língua eriçava todos os pêlos de seu corpo.
A mão dele escorregava pela coluna contraída de prazer e sem espaço para mais desejos habitarem ela. O vai e vem da ponta dos dedos bambeava as pernas dela, que terminava de se entregar aos dedos ágeis e aos beijos molhados dele.
A próxima parada eram suas coxas: torneadas, claras e enrubescidas pela paixão que envolvia os dois. Já suadas e esperando serem alcançadas, só para receberem a mão leve e desejosa dele, que as agarrava com gana de querer arrancar a calça e ajoelhar-se para beijá-las. Os dedos iam deixando impressões rubras nos pilares de pele dela, e sentia-se as pernas amolecendo, esperando o encontro inevitável com o chão.
Mas antes que tivessem tempo de reação, ele foi subindo com sua língua pela barriga, beijando seu umbigo e todas as extremidades de sua cintura. Suavemente abaixou um pouco a peça íntima dela, o máximo para ver o começo dos pêlos aparados. Sem pestanejar, beijou o começo de sua vagina, fazendo ela soltar um gemido longo e prazeroso, como se tivesse com apenas esse toque atingido o orgasmo instantâneo e duradouro.
Continuo a escalada com os lábios molhados do prévio encontro, percorrendo a extensão que separava a barriga de suas costelas. Sempre agarrando sua cintura e pressionando ela contra seu rosto, ele foi subindo, vagarosamente, aplicando ósculos e mordiscadas por todos os lugares que passava e seus lábios encostavam. Cada uma das costela dela foi cuidadosamente agraciada com um passar de língua, seguido de um beijo.
O corpo dela já não mais tinha condições de sustentar o peso do tesão e do desejo acumulado até aquele minuto. Foi então que a boca dele colidiu com o sutiã preto, sem alças e desprovido de rendas. Suas mãos percorreram os dois montes Olimpo da arquitetura física dela, apalpando-os delicadamente, sem pressa e objetividade. Suas mãos percorreram às costas, avistaram o feixo, que em poucos segundos foi se desvencilhando, tombando o sutiã já sem propósito no chão, tornando visíveis os morros do prazer, com seus mamilos, ambos em recluso, esperando pelo primeiro toque que lhes daria vida.
Hesitação não constava no vocabulário dele, que com precisão e foco agarrou firmemente o seio esquerdo dela, fazendo movimentos circulares, empregando força e tirando quando necessário a intensidade dos afagos, enquanto que o seio direito recebia toda a atenção de seus lábios e de sua língua, proporcionando um prazer além do concebível para ela.
Ele pôs-se em pé, trocando a mão esquerda pela direita e apertou o seio direito, com os mesmos movimentos que anteriormente davam satisfação ao seio esquerdo.
Ao tempo que foi levantando, sua mão esquerda, agora, permanecia escorada sobre a vagina dela, sendo impedida de tocá-la por conta da tela branca de algadão de sua calcinha.
Com dois dedos começou a masturbá-la, sem penetrá-la com os mesmos. Aguardou o momento certo e quando sentiu a abertura, sua mão esquerda começou a abaixar a calcinha dela, expondo o imaculado habitáculo dos dedos dele. Ao primeiro toque, um misto de tesão e gemido transpôs os lábios dela, que recostou-se na parede, vulnerável e apta a receber todos os beijos e inserções de língua em seus grandes e pequenos lábios, sem contar os milimétricos chupões e os beijos em seu clitóris.
Cada linha da planta de sua mão estava conectada à uma zona erógena do corpo. O limiar do antebraço com bíceps era um canalizador de excitações constantes, com o simples toque dos lábios, e o recostar da ponta da língua eriçava todos os pêlos de seu corpo.
A mão dele escorregava pela coluna contraída de prazer e sem espaço para mais desejos habitarem ela. O vai e vem da ponta dos dedos bambeava as pernas dela, que terminava de se entregar aos dedos ágeis e aos beijos molhados dele.
A próxima parada eram suas coxas: torneadas, claras e enrubescidas pela paixão que envolvia os dois. Já suadas e esperando serem alcançadas, só para receberem a mão leve e desejosa dele, que as agarrava com gana de querer arrancar a calça e ajoelhar-se para beijá-las. Os dedos iam deixando impressões rubras nos pilares de pele dela, e sentia-se as pernas amolecendo, esperando o encontro inevitável com o chão.
Mas antes que tivessem tempo de reação, ele foi subindo com sua língua pela barriga, beijando seu umbigo e todas as extremidades de sua cintura. Suavemente abaixou um pouco a peça íntima dela, o máximo para ver o começo dos pêlos aparados. Sem pestanejar, beijou o começo de sua vagina, fazendo ela soltar um gemido longo e prazeroso, como se tivesse com apenas esse toque atingido o orgasmo instantâneo e duradouro.
Continuo a escalada com os lábios molhados do prévio encontro, percorrendo a extensão que separava a barriga de suas costelas. Sempre agarrando sua cintura e pressionando ela contra seu rosto, ele foi subindo, vagarosamente, aplicando ósculos e mordiscadas por todos os lugares que passava e seus lábios encostavam. Cada uma das costela dela foi cuidadosamente agraciada com um passar de língua, seguido de um beijo.
O corpo dela já não mais tinha condições de sustentar o peso do tesão e do desejo acumulado até aquele minuto. Foi então que a boca dele colidiu com o sutiã preto, sem alças e desprovido de rendas. Suas mãos percorreram os dois montes Olimpo da arquitetura física dela, apalpando-os delicadamente, sem pressa e objetividade. Suas mãos percorreram às costas, avistaram o feixo, que em poucos segundos foi se desvencilhando, tombando o sutiã já sem propósito no chão, tornando visíveis os morros do prazer, com seus mamilos, ambos em recluso, esperando pelo primeiro toque que lhes daria vida.
Hesitação não constava no vocabulário dele, que com precisão e foco agarrou firmemente o seio esquerdo dela, fazendo movimentos circulares, empregando força e tirando quando necessário a intensidade dos afagos, enquanto que o seio direito recebia toda a atenção de seus lábios e de sua língua, proporcionando um prazer além do concebível para ela.
Ele pôs-se em pé, trocando a mão esquerda pela direita e apertou o seio direito, com os mesmos movimentos que anteriormente davam satisfação ao seio esquerdo.
Ao tempo que foi levantando, sua mão esquerda, agora, permanecia escorada sobre a vagina dela, sendo impedida de tocá-la por conta da tela branca de algadão de sua calcinha.
Com dois dedos começou a masturbá-la, sem penetrá-la com os mesmos. Aguardou o momento certo e quando sentiu a abertura, sua mão esquerda começou a abaixar a calcinha dela, expondo o imaculado habitáculo dos dedos dele. Ao primeiro toque, um misto de tesão e gemido transpôs os lábios dela, que recostou-se na parede, vulnerável e apta a receber todos os beijos e inserções de língua em seus grandes e pequenos lábios, sem contar os milimétricos chupões e os beijos em seu clitóris.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Eu pertenci a esse grupo
Depressão é uma doença psicossomática de pessoas que têm muito tempo ocioso para refletir a sua existência perante os olhos do universo.
Um lugar permanente
Quero o sossego de um amor tranquilo.
Um canto de tranquilidade para o meu espírito escorar a cabeça e viajar serenamente.
A calmaria da alma e o arrebento das ondas no meu estômago.
Um canto de tranquilidade para o meu espírito escorar a cabeça e viajar serenamente.
A calmaria da alma e o arrebento das ondas no meu estômago.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Urgentemente
Duas possibilidades. Duas trilhas. Duas conclusões.
1ª possibilidade)
Continuar sendo o mesmo.
1ª trilha)
Desenvolver uma úlcera nervosa corrosiva e não-etérea.
1ª conclusão)
O término daquilo que mais é cativo para mim.
---------------------------------------------------------------------
2ª possibilidade)
Mudar o mais breve possível.
2ª trilha)
Um caminho de tranquilidade.
2ª conclusão)
...
Qual seguir?
1ª opção [ ] 2ª opção [ ]
Possibilidade de retorno?
O que antes eram borboletas no estômago, hoje são agulhadas profundas e bloqueadoras de ar.
O que antes eram os raios do sol, hoje são as frestas de luz que impedem o ambiente de ficar completamente negro, em seu próprio negrume.
O que antes era, hoje, não mais o é.
O que antes eram os raios do sol, hoje são as frestas de luz que impedem o ambiente de ficar completamente negro, em seu próprio negrume.
O que antes era, hoje, não mais o é.
À sorte no pavimento
No chão.
Puro e simplesmente, no chão.
Lá ficou, à merce da enxurradas, dos pisantes mascarados e sem rumo, ou sequer documento.
Estático, como uma estátua de bronze. Sendo arremessado de um lado à outro, fora de defesa e reflexo.
E por ali mesmo, cedeu à vida.
O coração dilacerado e exangue.
Exposto para todos os transeuntes.
Puro e simplesmente, no chão.
Lá ficou, à merce da enxurradas, dos pisantes mascarados e sem rumo, ou sequer documento.
Estático, como uma estátua de bronze. Sendo arremessado de um lado à outro, fora de defesa e reflexo.
E por ali mesmo, cedeu à vida.
O coração dilacerado e exangue.
Exposto para todos os transeuntes.
Reencontrando-se no desencontro
Encontros e desencontros.
Quando parece que irão, se perdem novamente.
Por um acaso do destino, uma força divina, ou simplesmente por acontecer?
Desencontrar faz parte. É uma arte. Nada mais que o baloarte do fazer parte.
O desencontro acasiona o reencontro, que por sua vez infla os corações com sensações e orações.
Requer-se do desencontro para haver o reencontro.
É necessário. Essencial. Primordial.
É do desencontro que floresce um melhor reencontro.
Quando parece que irão, se perdem novamente.
Por um acaso do destino, uma força divina, ou simplesmente por acontecer?
Desencontrar faz parte. É uma arte. Nada mais que o baloarte do fazer parte.
O desencontro acasiona o reencontro, que por sua vez infla os corações com sensações e orações.
Requer-se do desencontro para haver o reencontro.
É necessário. Essencial. Primordial.
É do desencontro que floresce um melhor reencontro.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Referente a um texto que li
E se o morto estivesse apenas descansando o sono dos justos?
Ou até mesmo de olhos fechados esperando a sua deixa para entrar no jogo, e beber do cálice de Baco?
Morto não significa sem vida.
Pode simplesmente ser o descanso de que necessitava no pífio instante.
Ou até mesmo de olhos fechados esperando a sua deixa para entrar no jogo, e beber do cálice de Baco?
Morto não significa sem vida.
Pode simplesmente ser o descanso de que necessitava no pífio instante.
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