sabia-se desde o princípio que
não seria simples. a batalha é
ferrenha, diária. uma cabeça
de leão por vez. metaforicamente
querendo expressar um pensamento,
uma transformação na vida e
na espera de um futuro telhado,
sem buracos para manter-se
seco das chuvas de verão,
das chuvas de inverno, primavera
e outono. chove todo dia,
pros justos e pros injustos,
igualmente.
todos acham que não
merecem os pecados que têm,
os perdões que precisam distribuir,
as vidas que levam ao redor de si.
e fazem o que pra mudar?
vivem com os pulmões abertos a soprar,
escrevem seus diários e suas notas solitárias.
não mudam nada. não querem nada.
levanta a bunda do sofá, moleque.
vai chorar com a água na canela,
pelo uma outra paisagem, mais uma pra contagem.
para de aguardar a barrragem.
ela não vai sair de lá,
e muito menos aquela vastidão de água.
ela não vai molhar seus fios.
Meu, para o mundo.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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