A garrafa de roleta russa
Acerta um,
Acerta dois,
E falha no terceiro.
Sorte de principiante?
Ou lampejo de mandante?
O vidro estilhaçado no chão
Ao lado do saco de pão
Margeando a sarjeta suja
Onde outrora sentou um irmão
Frio. Desalento e desatento.
Bateu a chave na porta
Confundiu a maçaneta
Com a linha torta
Ouviu o estalido do contato
Os pólos se conectaram
E o álcool subiu-lhe pelo olfato.
Esse foi o começo
Do meio que chegou ao fim,
Sem ter nem por onde iniciar
Ao som de Partimpim.
sexta-feira, 5 de março de 2010
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