segunda-feira, 10 de outubro de 2011

5:23 a.m.

Gigante emocional permitido
Ecoa pelas letras em naquim
Grita enquanto o bico é
Molhado em lágrimas
De sol, do nascer da lua
Todo teu, você, sempre
Distante de ser qualquer uma
Mais alguém na vida
Descarregada no meio fio
Das feridas sentimentais
Portal das torres cintilantes
Milimetricamente díspares
ímpares a ponto do fracasso
Iminente, preterido da vida dupla
Imponente no pôr do sol alaranjado
Fatalidade do horizonte mínimo
ínfame das horas vagas,
Eternamente constantes durante
Antes e posteriormente
Tocante nas folhas sagradas
Do coração remendado
Traga o sossego dos dias chuvosos
E.o agito da relva na tempestade.



Meu, para a madrugada.

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