suas mãos começam a suar
os dedos tremem
e a caneta cai.
seu olhar embaralha,
desfocado, perde o alvo.
o lábio mordido mostra
a falta de controle.
as palpitações descompassam,
as pernas bambas, o suor
frio que escorre da testa
e trava como uma gota d'orvalho
no seu nariz delicado.
inspire fundo, expire sem pressa.
é o amor que bateu à porta.
mas precisa da chave para entrar.
Meu, em homenagem a nós.
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