do precipício,
suplicando.
ninguém ouve,
ninguém sequer
me vê.
rogo pela fortuna,
guardada,
esquecida sobre as rochas
molhadas.
prezo pelos que
ficarão, e viverão
sem saber meu fim.
resoluto, esperando
a barragem
arrebentar.
sigo com o pensamento
afiado, ligeiro,
afogando as lágrimas
relembrando o altar
das compaixões.
não é fácil,
mas é menos
complicado do que parece:
o matar-se à beira mar,
com o recife colorido
a sangrar a pele.
Meu, para o mundo.
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