em sequência rítmica,
tarantinesca, gracejada.
um rolar catártico,
de significados, certezas
dependurados por fios
soltos à correnteza do
rio.
crescente, as águas turbulentas
desconhecidas do dia anterior negro
fundas onde a canela é o mais profundo
do corpo.
aquele trio de palavras jamais
proferidas, previamente marcadas,
sem ensaio antecessor,
sem anseio de sair.
perdeu a batalha?
muitos ficaram pelo chão, feridos,
apaixonados, catárticos.
esquecidos à margem.
agora pouco pro futuro vir,
vai conseguir sorrir?
vai esperar o quê? o próximo rolar
pela montanha?
reajar deitado na toca?
mergulhar no lago cristalino
das esperanças?
o topo da montanha está lá,
estático, deliberando com os ventos
aos sete ventos.
aos picos continentais,
e aguardando o retorno
em assobios.
Meu, para o mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário