quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não Custa

é das alturas que vem a liberdade. de ir e vir. de andar para trás, pelo revesso, na expessura fina da linha bamba da vida. rindo ao caminhar, sem olhar para o que passou, focado no futuro estampado na retina do olhar, sem preocupações, sem ligações de cobrança de bancos, de amigos saudosistas que não sabem viver bem na companhia de si mesmos.

liberdade que muitos sonham, todos querem e quase nenhum tem. a vida leve, altiva e sincera de um nômade notívago, dormindo nos bancos dos parques da vida, levantando com sustos de guardas e pessoas aleatórias. banhando-se nas fontes públicas de águas límpidas e potáveis.

persistir por um amanhã pleno, entalhado na madeira mais nobre, da casa mais alta, do pico mais afastado, na montanha mais gelada, do continente mais remoto, de uma vida que não chegou ainda a existir.

liberdade do futuro desprendido de responsabilidades e de amores infinitos sob o manto azul do mar.



Meu, para o mundo.

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