boiando nas enconstas do Atlântico,
viajando e voltando dos recantos longínquos dos sete mares,
a espera contínua pelo seio terrestre,
o anseio das vozes ao pé do ouvido.
duas mãos agarram-na fortemente,
um som abafado anuncia a violação do lacre.
batidas abafadas pela quebra das ondas,
grãos espalham-se ainda mais sob os pés,
uma folha é desenrolada,
um abraço apertado
a distância irrelevante
aproxima ainda mais.
os olhos passam rapidamente pela folha
“Saudade.”
olhar marejado,
recado dado.
Meu, para o mundo.
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