rabiscados, amassados,
gostas d’água espalhadas.
a caneta com meio carga
e tampa mastigada até o osso,
recolhi meus cabos digitais
e arquivos físicos.
empacotei os documentos
em pastas de madeira,
envelopei as máscaras,
aquelas que vestia diariamente.
abri a porta de saída,
olhei pra trás.
a última observada sincera,
o último sorriso honesto.
o chaveiro tilintava no meu bolso.
irônico. a menor chave
era a mais pesada.
destarrachei-a da argola,
coloquei no pote.
bati a porta atrás de mim.
fui ser feliz.
respirar.
Meu, para o mundo
Um comentário:
adorei como sempre..
bjo
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