Às vezes seria melhor mesmo pegar minha bagagem e cair fora daqui, sem rumo, sem destino, sem lenço e deixar os documentos em algum canto. Espero que alguém os rasgue, não precisarei deles de qualquer maneira. Não quero ser conhecido, quero misturar-me a plateia de palhaços divergentes que não sabem o que pensar.
Fantoches de suas próprias vidas tediosas. Chega. Quero sair. Para o trem, para o mundo, gire o mundo ao contrário, quem sabe assim as coisas melhorem e passe a existir algum sentido, que há muito está incubado em cada um de nós.
Nada de amores. Sem dores, sofrimento, decepções. Ah, frustrações? O que é frustração? Nunca tive contato com essas palavras, quisá com o sentimento que ela desperta em mim ou em outrém.
A banda deveria tocar assim. Sem regras. De acordo com o que cada um precisa, de acordo com o que cada um quer, na ritmica que quiser, sem letras, sem maestro ou regente, sem limites. Limites restringem, emburrecem, estristecem, enfim, limitam.
Pare de pensar por um instante e me diga, realmente, você é feliz? Ou você vive em função do que acha que é a felicidade? Você faz o que quer? Ou faz aquilo que foi programado a fazer? Você sorri para quem quer? Ou sorri para manter as aparências e se integrar ao coletivo? Você acha mesmo que eu dou a mínima para você? Pare e pense. Pense. Reflita mais um pouco e depois volte a falar comigo.
Meu, para o mundo.
2 comentários:
Feliz não, mas estável sim.
Sintonia, meu caro e inestimável amigo, muita SINTONIA! =)
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