segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tem Muito Aqui Dentro

Cúbiculo de merda. Pessoas aleatórias, sem nada de significante para dizer ou para acrescentar.

Às vezes seria melhor mesmo pegar minha bagagem e cair fora daqui, sem rumo, sem destino, sem lenço e deixar os documentos em algum canto. Espero que alguém os rasgue, não precisarei deles de qualquer maneira. Não quero ser conhecido, quero misturar-me a plateia de palhaços divergentes que não sabem o que pensar.

Fantoches de suas próprias vidas tediosas. Chega. Quero sair. Para o trem, para o mundo, gire o mundo ao contrário, quem sabe assim as coisas melhorem e passe a existir algum sentido, que há muito está incubado em cada um de nós.

Nada de amores. Sem dores, sofrimento, decepções. Ah, frustrações? O que é frustração? Nunca tive contato com essas palavras, quisá com o sentimento que ela desperta em mim ou em outrém.

A banda deveria tocar assim. Sem regras. De acordo com o que cada um precisa, de acordo com o que cada um quer, na ritmica que quiser, sem letras, sem maestro ou regente, sem limites. Limites restringem, emburrecem, estristecem, enfim, limitam.

Pare de pensar por um instante e me diga, realmente, você é feliz? Ou você vive em função do que acha que é a felicidade? Você faz o que quer? Ou faz aquilo que foi programado a fazer? Você sorri para quem quer? Ou sorri para manter as aparências e se integrar ao coletivo? Você acha mesmo que eu dou a mínima para você? Pare e pense. Pense. Reflita mais um pouco e depois volte a falar comigo.



Meu, para o mundo.

2 comentários:

Kenia Soares disse...

Feliz não, mas estável sim.

Bruninha disse...

Sintonia, meu caro e inestimável amigo, muita SINTONIA! =)