terça-feira, 13 de abril de 2010

Resiliência do Coração

Cada dia que passa sinto meus pés sempre mais afastados do chão. O ar estacionado na atmosfera nunca infla meus pulmões. Os raios solares nucna atingem minha retina. A chuva nunca toma a minha pele. As músicas nunca estouram em meus tímpanos. As buzinas dos veículos e motos não mais me irritam.

Me sinto distante, ao tempo em que meu cérebro e corpo tornam-se resilientes.

Inabalával.

Não me sinto eu. Sou apenas o reflexo de algo que quero ser, um amálgama de uma alma que já tinha com a que está nos meandros do agora.

Inevitabilidade.

Transmutação constante.

As flores na derme compravam essa transformação.

Recente. Em pausa.

E nada distante.




Meu, para o mundo.

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