quinta-feira, 25 de agosto de 2011

No Metrô

a porta abriu e subiu
aquela saia branca.
quase transparente,
tímida indecente, linda.
blusa recortada,
rasgada, toda preta.
aquele brilho no olhar,
intelectual, hipnotizante.

passou assim, rapidin
no tempo da estação,
atravessando um túnel
com sinais verdes, completamente
livre, sem fim.

ficou assim,
com o brilho na orelha
desfilando de sandália,
chinelo, tá confuso.
na sombra dos vultos,
o seu tomou conta da retina.
leve, solta,
cristalina.



Meu, para o mundo.

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