partiram.
fugiram da loucura,
buscaram o ermo,
o sereno. aquele pedaço tenro,
sem ligeirismos.
encontraram-se no pedágio da vida,
troxas nas costas,
chinelos calçados,
coloridos harmoniosamente,
alma sorrateiras, eternas.
recíprocas verdadeiras.
leves e soltos
com o futuro a Deus dará,
resolveram arriscar.
lenços na lapela,
tatuagens na costela,
em segundo veio o começo,
deixaram a rotina definir o futuro,
nem lembraram do porto,
saudade do porto seguro.
ancorando juras,
naufragando perjurios,
levantando promessas
afastando rédeas.
impróprios passados,
passos largos abrindo janelas,
cenas pitorescas no parapeito,
saudade do porto seguro,
balaustre do mundo,
andavam, pé ante pé.
pelo fino frágil muro.
Meu, para o mundo.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
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