Entreter
Melhor não ver.
Compreender
Sem querer.
Querer sem ver
Sem ver e tão pouco ter.
Passos latentes
O piso molhado cochicha.
Baixo e em frequência distinta
As gotas lambem o solado.
Que nas poças, tilinta.
Entender
Mesmo que sem ver.
Ver nem que seja ter
Ter a ponto de compreender.
E de longe antever.
O cochicho sussurante
Exalante de pétalas rosáceas.
Vermelhas sangue selantes
Cravejadas de orvalhos cintilantes.
Semelhante e diferentes
Do que já fora diamentes.
Perceber e prever
O pretérito do que já foi ter
Ao saber que já foi ver.
E, hoje, para luminecer
Basta e apenas o crer.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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