é a cápsula que cai
é a bala na carótida
o esguicho na parede.
a trava que não segurou
o "Ahhh" que desassossegou
tudo chorando sob o pôr do sol.
sem pressa, ela segue
rapidamente ela aparece no 'N' da bússola
desavisado, maroto nos passos
mesmo assim o som sai
da mesma forma, chegou e re-entrou
no tambor da arma,
o sol sendo disparado
no horizonte claro,
agora manchado de medo.
é o projétil no alvo.
é o último sopro.
é a última bala.
abra os olhos,
sem rebobinar o sonho.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
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