já ensacou tudo?
seus medos?
os receios?
as neuras e nóias?
as dívidas?
seus pensamentos perturbadores?
os sapatos velhos?
aqueles porta-retratos com fotos de ex-namorada(o)s?
o telefone que não para de tocar?
todas aquelas cartas com juras de amor eternas?
aquele amontoado de roupas velhas?
aquela pilha de CD’s?
todos os seus DVD’s?
o seu trabalho?
o mala do seu chefe?
as cobranças da sua família?
a aliança que você usava?
a tv que tira o seu foco?
o iPod que vive acabando a bateria?
o carro que só te dá problema?
já ensacou?
ainda não?
tudo bem. tem mais um tempinho.
questão de 1 ano e 7 meses mais ou menos.
mas faça rápido.
recolha tudo, etiquete, ensaque. lacre.
lacre bem. sabe que essas coisas tem
a tendência de perseguir os donos.
agora, faz o seguinte:
joga.
tudo.
janela.
afora.
depois.
inspire.
expire.
e sinta a liberdade.
Meu, para quem quer se libertar.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Sempre na Mesma
e no elevador da vida, só desce-se.
dia sim, dia sim, sim aos dias.
na hora próxima do fim,
sem nem o minuto ter começado,
já foi pre-destinado, desde o meio,
no pulso firme de um coração mole,
que sofre e chora por você,
ele sente sua falta.
sem sentido. nunca fostes minha
e cada dia menos o é.
talvez nunca quisestes ter sido,
embora fosse o que mais pedi,
o pensamento recorrente quando acordo,
a última lembrança antes de adormecer.
dia sim, dia sim, sim aos dias.
na hora próxima do fim,
sem nem o minuto ter começado,
já foi pre-destinado, desde o meio,
no pulso firme de um coração mole,
que sofre e chora por você,
ele sente sua falta.
sem sentido. nunca fostes minha
e cada dia menos o é.
talvez nunca quisestes ter sido,
embora fosse o que mais pedi,
o pensamento recorrente quando acordo,
a última lembrança antes de adormecer.
Meu, para o mundo.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
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