as luzes apagadas na casa
uma garrafa em mãos,
semi quente, metade vazia,
verde reluzente.
combinava com uma listra do seu vestido.
“cubista”, pensei. fã de Picasso,
me indaguei.
quase falei.
mas hesitei.
petrificado pela visão,
perdido em sensações
suor nas mãos,
outra vez aquela antiga palpitação.
foi apenas um sopro.
aquele susto momentâneo,
quando os pulmões inflam.
ar rarefeito adentra,
nada sai.
Meu, para o mundo.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
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